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Divórcio Com Sabor De Chocolate Com Champanhe por Adriana Strella.



Existem momentos que a nossa vida pede mudanças, nessa fase, é importante sabermos lidar com o que acontece dentro de nós, ou seja, com os nossos sentimentos. Para mudarmos precisamos fazer escolhas, e nesse momento a nossa mente começa a fazer todas as análises. Eu entrei em um caos mental quando senti necessidade de acrescentar algo novo em minha vida, eu estava completando quarenta e cinco anos de idade e estava em um casamento de dez.

Quando estamos sozinhos, resolvemos nossa vida por nós mesmos, mas quando temos um companheiro (a), nós compartilhamos nossos sonhos e esperamos que essa pessoa nos apoie, que torça pela nossa vitória. Comigo não aconteceu assim, meu esposo dizia que sonhos são tolices, que eu vivia no mundo da lua (risos). Bem, eu queria escrever livros, eu queria comprar livros, mas ele achava que era jogar dinheiro fora.

Meu amor pela escrita nasceu por volta dos meus doze anos de idade, sempre sonhei escrever livros e jamais poderia pensar que comprar livros é jogar dinheiro fora. Nesta fase busquei uma formação em Coach, Terapias Holísticas, apliquei ferramentas e técnicas que me ajudaram a sair do caos mental e ter clareza para tomar decisões. Eu sou responsável pela minha realização e pela minha felicidade.

Eu não queria culpá-lo mais tarde por eu não ter realizado. Me separei, quase dois anos depois, o Instituto que me formei Coach junto com a Editora Leader me convidaram para ser coautora da sétima Edição de um Livro de Coaching Mentoring.

Amor universal é você amar e mesmo assim deixa ir. O apego faz sofrer, a vida tem seus ciclos, enquanto um ciclo se fecha um outro se abre, existem coisas que não podemos mudar, mas outras dependem exclusivamente de nós e fazer escolhas é uma delas.

Eu queria aprender a dirigir, meu esposo falava que eu não precisava aprender porque ele já sabia. Escrevi diários a vida toda, escrevendo aprendi a ouvir meus sentimentos. Se ouvir, é um ato de auto-valorização. Me anular seria morrer em vida. Eu queria separar e deixar um amigo. Conversamos e decidi me mudar, após dois anos nos divorciamos e saindo do cartório me deu vontade de comprar um bolo de chocolate e champanhe para comemorarmos.

Ele disse: Você está doida, divórcio não se comemora, eu respondi: Comemora sim, terminamos como começamos, na paz, e o melhor, ficamos amigos!

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