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Caravana da FSF sai do Reino Unido para Moçambique

Por: Veridiana Jordão

(Foto tirada pela fotógrafa, Ana Arcioni, durante a Caravana da Educação)


Pela primeira vez, a Caravana da Educação da Organização humanitária

Fraternidade sem Fronteiras (FSF) saiu do Reino Unido para Moçambique - África.As nove caravaneiras são brasileiras que residem no Reino Unido e na Europa. Elas

chegaram a Maputo, capital de Moçambique, no dia 28 de setembro e por dez dias

tiveram a oportunidade de conhecer a realidade dos moradores locais e

acompanharam de perto o trabalho que a FSF desenvolve nos Centros de

Acolhimentos em diferentes aldeias da região.


A diretora da empresa de viagem, Mabel Castro Travel, Mabel Castro, mora na

Inglaterra e contou que foi a primeira vez que participou de uma Caravana da FSF.

Ao chegar, Castro ficou emocionada pela forma como as crianças as receberam.

“Foi uma emoção muito grande, quando a gente chegou na aldeia e todas as

crianças estavam esperando por nós. Elas estavam cantando e dançando com

alegria e foi tão emocionante que eu não tenho palavras para descrever o

momento”, falou Castro emocionada.


A fotógrafa e curadora de arte, Ana Arcioni, reside na Bélgica e disse que o que

mais chamou a atenção ao chegar no Centro de Acolhimento, foi o sorriso das

pessoas e alegria que eles tinham em viver e descreve: “Eles têm tão pouco e, ao

mesmo tempo, eles são tão grandes. Foi o que me chamou a atenção quando eu

cheguei e continuaram chamando a minha atenção todos os dias em que eu estava

no local”.


A Caravana da Educação tem como intuito levar voluntários para promover educação para mais de 14 mil crianças e adolescentes do Projeto Acolher Moçambique da FSF. Cada caravaneiro ajuda de diferentes formas. A Mabel Castro ajudou as crianças a aprenderem mais a língua portuguesa e em tarefas como a distribuição de alimentos. “As crianças não falavam quase nada de português e por isso a gente usou a técnica de repetição e ensinava muito por meio da música”,

explicou.


Segundo a pesquisa divulgada pela UNICEF, em 2022, mais de 500 mil crianças não têm acesso às escolas e precisam ter assistência nutricional em Moçambique. A Fraternidade sem Fronteiras entende essa realidade e desenvolve ações que dão assistência para crianças e adultos terem uma vida mais digna. Segundo o coordenador da FSF em Londres, Gilson Guimarães, a Caravana é importante para levar mais suporte aos Centros de Acolhimento e também promover uma troca de cultura.


Para a terapeuta interativa, Nara Rosa, o motivo de participar da caravana veio do

desejo de ajudar ao próximo. “Minha presença foi para compartilhar amor, solidariedade, transmitir esperança e participar de vivências transmitindo motivação. O aprendizado é muito grande. No final, aprendemos muito mais do que ensinamos. Recebemos mais do que damos em todos os sentidos”, contou.


De acordo com a Arcioni, o que chamou a atenção foi a simplicidade das pessoas. “A referência deles de consumo é muito pouca. Muitas pessoas que moram na Europa ou em países mais desenvolvidos têm a referência de que é preciso possuir coisas materiais. Já para as pessoas que frequentam o Centro de Acolhimento muito mais importante são os gestos de carinho e amor.”


A FSF desenvolve diversas iniciativas que contribuem para o desenvolvimento social das comunidades. Entre eles estão a distribuição de alimentos, a construção de poços artesianos e o auxílio à educação. Para Castro, o trabalho desenvolvido é essencial para a população local. “O trabalho da FSF modifica a vida dos moradores locais por completo e elas têm uma gratidão imensa à FSF e aos padrinhos. A FSF transforma a vida das pessoas dando esperança por uma vida melhor”, explicou.




(Caravanesca, Mabel Castro, junto com as crianças no Centro de Acolhimento em Moçcambique )


(A terapeuta interativa, Nara Rosa, junto com as crianças em Moçambique)


( Caravanesca, Ana Arcioni, rodiada por crianças moçambicanas no Centro de Acolhimento da FSF)


((((BOX))))

A Fraternidade sem Fronteiras atua há mais de 12 anos no Brasil e no exterior. Em

Moçambique, na África, são 30 centros de acolhimento que atendem 14 mil

pessoas, principalmente crianças da região. Uma das formas de contribuir é pelo

apadrinhamento. Com uma doação de apenas 15 libras por mês é possível apoiar

o Projeto Acolher Moçambique e também ajudar a perfurar poços

artesianos. A doação pode ser feita por meio do débito direto ou PayPal.


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