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Mulher Brasileira! - Por Claudia Kalhoefer


Começo meu texto com a canção Mulher Brasileira do Benito Di Paula:

“Agora chegou a vez, vou cantar
Mulher brasileira em primeiro lugar
Diz rapaziada
Agora chegou a vez, vou cantar
Mulher brasileira em primeiro lugar.”

Eu tenho orgulho de ser uma mulher brasileira e ser protagonista da minha história. A mulher Brasileira é guerreira e não desiste de lutar. Aliás, a palavra luta é uma constante na vida das mulheres independente da sua origem.

Anualmente, dia 8 de março é celebrado o Dia Internacional da Mulher. As origens dessa data remontam ao início de 1900, quando as mulheres se tornaram mais ativas politicamente. Elas assumiram um papel ativo e vocal na direção de seus direitos de voto, remuneração justa, melhores condições de trabalho e representação perante a lei. O dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos, quando cerca de 1500 mulheres aderiram a uma manifestação a favor da igualdade econômica e política no país.

Somente em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou o primeiro acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres. E em 1977 o "8 de março" foi reconhecido oficialmente pela ONU. A partir daí, ao redor do mundo, organizações, comunidades e indivíduos coordenam eventos focados na missão da paridade de gênero, celebrando as conquistas que as mulheres têm alcançado diariamente.


No Brasil, nas últimas décadas, as mulheres vêm, cada vez mais, assumindo papéis importantes dentro da sociedade. Essas mulheres decidiram mudar o status quo, tornando-se protagonistas de lutas significativas e de suas próprias vidas; inspirando mulheres e nos ensinando a pensar de uma outra forma. Essas mulheres brasileiras merecem destaque:

As escritoras, Cecília Meireles, Clarice Lispector, Tarsila do Amaral, Rachel de Queiroz, Cora Coralina, Ana Maria Machado, Lygia Fagundes Telles. A pianista, compositora e maestrina, Chiquinha Gonzaga; a pintora, Ruth Rocha; a enfermeira, Ana Néri; Chica da Silva, escrava alforriada; a cantora Elis Regina; a religiosa católica, Irmã Dulce; a pintora, Anita Malfatti; a líder militar, Anita Garibaldi; a cantora portuguesa mais brasileira da nossa história, Carmen Miranda e também atriz. Ainda a fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns e tantas outras mulheres que tem se destacado e deixado seu legado para a humanidade.

Que tal, você, mulher brasileira também ser protagonista da sua própria história e contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária?

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